Sou Mestre em Psicologia Clínica e PAG – Psicoterapeuta Analista de Grupo. São 40 anos de experiência em Psicoterapia de Orientação Analítica, que me alimentaram de histórias, duras e belas. Porque os finais são felizes para quem é guerreiro. Ofereço-vos os meus saberes, ética, confidencialidade e paixão pela profissão.
Quando estou com os meus pacientes sou um Cirurgião da Alma! (Coimbra de Matos, 2006).
É um trabalho feito com paixão, com dor, com entusiasmo, é uma viagem ao mundo do outro enquanto o outro se autoriza a viajar pelas suas memórias, medos, dúvidas, enquanto se autoriza a ser livre. Pessoa!
Preparei-me para ter «capacidade, afetiva e intelectual, possuir os meios técnicos, e usufruir da liberdade e tolerância, necessárias e suficientes, para compreender o outro na sua particular subjetividade, na sua individual aspiração, e na realidade da sua singularidade» (Coimbra de Matos, 2006).
Tenho os meus pacientes que me procuram para falar dos amores, das mágoas, das dúvidas que lhes travam o «agir». Que ousam revisitar o passado para se apaziguarem ou para se encontrarem. É um trabalho poderoso, um caminho feito com «sangue, suor e lágrimas» e muitos sorrisos.
E veio a Psicologia, a curiosidade por Freud, o homem que suportou tanta dor. No final do curso decidi que gostaria de perceber a doença mental. Durante 18 meses estive no Hospital Miguel Bombarda, onde acompanhei um grupo de doentes crónicos.
Foram estes homens que me ensinaram a linguagem da dor escondida, o código dos gritos, a falta de sentido com sentido dos sorrisos, sorrisos que surgem sem motivo aparente.
E em cada um destes homens vi a história do Petit Prince. Conheciam os embondeiros e cuidavam deles. Conversavam durante horas esquecidas com a Raposa, sabiam ser solidários e solitários.